E
se agora houvesse, na mais remota conjectura que fosse,
possibilidade
de transgredir o tempo e habitar um espaço nosso no passado.
Trazer
de volta da memória o instante do abraço
E
habitar para sempre naquele nosso amasso.
E
se houvesse ao menos por um instante, a fagulha que fosse,
de
esperança que me trouxesse força.
Possibilitando
então à fé que movesse a montanha
que
caiu surgindo entre nós, separando nosso abraço eterno no espaço.
E
se eu pudesse de novo seguir pelo mesmo caminho...
Lembrar
os nossos momentos e reaprender sozinho.
Quem
sabe se eu pudesse caminhar de novo pela minha infância,
E
trazer de volta quem tanto amou por mim como eterna criança.
Mas
se nesse caminho porventura eu encontrar um outro sorriso
Daqueles
que me faça amar como se realmente não precisasse de motivo?
Me
pergunto se meu coração preencheria seu espaço de saudade com esse amor recém chegado...
Ou
se aproveitaria a oportunidade e ficaria eternamente perdido no seu tempo e no
nosso espaço.
Quieto
e aconchegado
28 de Agosto de 2014.
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