Estado inevitável.

Não tenho noção sobre o que vou escrever agora.

Passaram-se quase dois meses e eu nem curti o fim de alguns ciclos em minha vida. O primeiro a se encerrar foi a era mais vitoriosa que eu presenciei do único amor que posso dizer que foi e sempre será real; São Paulo Futebol Clube, foram cinco anos que ganhamos títulos, sem parar! Fiquei mal acostumado com: os três (3) brasileiros seguidos, uma (1) libertadores, um (1) mundial e um (1) paulistinha. A única emoção que vai sempre ser pura pra mim é um gol que grito quando vou ao Morumbi, quando um jogo de libertadores começa e meus olhos se enchem de lágrimas; como eu te amo tricolor!

E algumas (2) semanas depois; um ciclo maior ainda iria ser encerrado. Lá se foram oito anos no CRE, ah, e como foi bom, não me arrependo de nada do que eu fiz durante essa quase década que lá estudei. Cada piada com a galera da sala, cada conversa séria com nossos professores e líderes espirituais, Mário e Viviane, logo nessa primeira semana de aula já senti a falta de cada um de vocês que participaram desses meus 8 rápidos e prazerosos anos. Já pude perceber que dessa vez não vai ter alguém pra me dizer que não é assim que tem que ser, e que eu tenho que mudar, e logo desejei que tudo fosse como antes...

E como se muito já houvesse acabado; um amor que durante 4 ou mais anos pra mim foi real também me deixava uma semana depois da minha formatura, entre o natal e o ano novo. Não o mais difícil e sim o mais amargo fim. Não o mais longo e sim o mais intenso trecho de minha curta história. Sem mais...

Nem tudo eu quero que seja como antes fora.


08/02/2010

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