2010
Narrativa 1, 5.
Não como normalmente, nem Isa aqui no Brasil, ou Pê no Canadá tinham motivação para sorrir sem saber porquê. Pê, assim que chegou em casa, sentou-se na cama, pegou seu celular, digitou no telefone o número de Isa, mas exitou. Parou por 5 minutos, tentando redigir um texto em sua mente e facilitasse a sua vida, pelo menos enquanto ainda a tivesse.
Narrativa 1, 4.
Amor?
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2ª narrativa, 1.
Shakespeare
Eu leio as descrições dos seres mais formosos
E as antigas rimas que a beleza embelezou
Para louvar ou damas ou homens garbosos,
Em mão ou pé, em lábio ou fronte, ou num olhar,
Uma beleza tal como a que em ti fulgura
Foi o que a pena antiga ambicionou mostrar.
Do nosso tempo, pois tão-só te prefigura,
E como o antigo olhar foi só divinação,
Mas nós, os vivos, que podemos te admirar,
Não temos palavras que te possam celebrar.
Narrativa, 3.
Narrativa, 2.
Narrativa, 1.
Amor, por Jade Marinelli
Aliança, promessas e enfim justiça.
Memórias.
"Vale a pena acreditar no sonho que se tem"
I want my life again...
Stand by me...
20/05/2010
All the small things.
My World
Um simples gesto...
Em 2010 sou mais racional, menos corajoso. “Sei que nada sei” e talvez por isso penso mais antes de agir. Pensar já é agir, antes nada fazia, ou só fazia por fazer, inconsequentemente. Medo do que minhas escolhas causam, e ainda causarão. O primeiro passo para meu futuro parece (pela primeira vez) se desenhar de forma explícita e bem na frente de meus olhos. O tudo ou o nada que antes fiz e consegui corrigir, hoje talvez seja irreversível. Meu mundo é mais racional, não no campo Racional x Emocional, mas sim em saber o que e porquê faço. Já não busco mais razão para viver, talvez eu esteja procurando um motivo para me apoiar e culpá-lo por tudo, já sei muito dos “porquês” que antes tinha, hora de usá-los à meu favor? Não... à nosso favor. ~
Nem sempre o “certo” será a base de minhas atitudes, não por vontade minha, mas só por ser assim. Nem o mais certo, ou o mais errado, só adequado. Pessoas novas, situações novas, “experiência” nova, vida nova, atitude nova, é hora de mostrar o que e como eu sou. Mostrar que não tenho o mesmo molde que 60% dos que fingem viver ultimamente. Nem mais maduro, ou o mais “criança”, só mais responsável. Fazer por fazer como criança, não mais; ter medo de arriscar como um adulto que de tudo um pouco sofreu, menos ainda. Não só fazer parte dessa nossa história, mas ser lembrado como alguém que lutou contra o comodismo na época em que sedentários obesos de seus próprios egos, comandam quem sempre manteve (e em suas mentes, sempre manterão) o reino de luxúria, gula, avareza, dentre outros “pecados”. Saia dessa toca que limita sua visão, muda o “mundinho” que lhe foi mostrado como absoluto. Escreve seu nome na lista dos que fizeram diferença, não me importa a escala; muda sua vida, sua casa, sua família, seu bairro, sua cidade, o estado, pensa assim e talvez um dia uma multidão te siga e faça sua voz ecoar, e assim mude o mundo. O simples gesto de revolução pode mudar o destino de nossas vidas.
Ande e corra como nunca, cante e declame como sempre quis, cruze oceanos como nunca imaginou, passe por cima de seu “medo de escuro” e descubra que esse monstro em baixo da sua cama é só um par de fantasias, vive a realidade, a realidade que você acabou de imaginar.
17/04/2010
Você, minha rotina
Quero mais família, mais amigos, amores, dias, primos, flores, música, futebol, sono... tudo que me faz bem. Quero mais você, e mais “eu” também; quero eu e você juntos; e muito, muito mais tempo para te amar. Quero ter menos inimigos, menos preocupações, decepções, discussões, derrotas, aulas intermináveis que nada me acrescentam! Quero menos barreiras, distância, desconforto, pressa, assassinatos, compromissos, agenda lotada; só quero mais tempo para o amor. Não quero mais medo, que me impede de amar; e muito menos coragem, que por muito faz sofrer. Só quero o que me conforta, e me lembra você. S. Quero um campo de girassóis, ou um pomar que me dê sombra; uma praia deserta, que tal um deserto, só se estiver contigo. Quero um cantor de blues ou jazz, que me cante reggae, ou um metaleiro que declame poesias; quero que tudo me contradiga provando que você é o amor que me sustém. Não quero países, nem a guerra de cada um deles, quero paz e liberdade; só para eu e você. Quero correr, pular, gritar, dançar, dormir e depois fazer tudo de novo, só por amar e ser feliz. Quero menos aventuras, e muito mais certezas. Quero me importar com você só, que vale a pena. Quero cantar para quem não quer ouvir, e mesmo assim conseguir um sorriso onde uma lágrima já deixou marca. Quero sofrer para te ter comigo, me consolar. Quero lágrimas felizes/exultantes que me façam sorrir enquanto as seco. Quero menos rotina e mais surpresa; um sorriso inesperado, ou um beijo desejado. Não quero um céu nublado no meu verão, nem sol no meu inverno; só quero você comigo. Quero o chocolate e desejo às espinhas tudo de bom, longe de meu rosto, que pertence a ti. Quero que a chuva me molhe no natal, que o sol me queime em fevereiro, e que o frio aqueça nosso amor em julho... Não quero que a Páscoa/Natal/Réveillon nos renove, só quero que meu amor te sustente, e o seu sorriso sustente meu amor. Quero menos estudo e mais sabedoria, não necessariamente o conhecimento que me emburrece. Quero menos lixo e mais poesia. Quero seu sorriso na manhã, e sua voz carinhosa a noite, você pelo resto da vida. Quero só você para me fazer feliz, se você for feliz comigo, não importa onde. Quero ser feliz, desde que seja com você
Deixa eu te amar.
05/04/2010
Quinze de Março de Dois Mil e Dez
Desconfia, odeia, chuta, machuca, esquece, deixa ir, aceita; mas antes disso olha em meus olhos e diz que já não me ama mais. Não olha, não fala, não escuta, não acredita, machuca, mas antes deixa-me dizer que te amo. Pune, castiga, esqueça, chore, me mate, mas só depois que eu te esquecer. Não faça nada, mas me deixa sangrar, o preço que tenho que pagar por ter feito isso é não te ter comigo para sempre... Aceito, sofro, choro, grito, me desespero, o que deveria fazer? Deito e não consigo dormir, por que sei que agora te perdi; todo sempre. Não penso em nada mais, pois meus pensamentos são o último lugar que posso te ter aqui, para mim. Não tenho escolha, chorar e sofrer não são suficientes, mas aceito sem relutar, ou tentar fugir. Vou ocupar meu tempo com algo que me faça perceber que 100 dias sem você são melhores do que um dia com outro alguém, ou que o resto da minha vida sabendo que eu te perdi me fará mais feliz do que 200 anos com alguém que TENTE me fazer feliz. Já errei, e não posso refazer, desejo que isso seja um pesadelo e eu acorde disso agora, mas não é... Não é! Não sei muito bem o que eu fiz, não tenho noção, sofro sabendo que não te tenho mais. Agora, nem que eu tentasse, conseguira sentir algo diferente de ódio à pessoa que eu sou, acabei de dar razão ao que mais me fez lutar, acabei com o fio de esperança que ainda tinha, se antes já era difícil, agora é impossível. Como dói. Dói tanto que já não sinto mais, tento chorar e nem a lágrima merece meu sofrimento. Não foi muito, talvez sim, mas antes de tudo foi um ponto final; que como flecha em meu coração, escureceu meus olhos; morri.
A chuva só me faz mais triste, a noite me faz sofrer. Memórias me abatem, nada me faz pensar que há volta, porque não há. Agora é hora de acordar... Caminhar sobre o sangue que derramei ao me cortar. Esquecer que um dia te amei, e te fiz me amar, esquecer como tudo isso foi bom e lembrar que o final foi triste. Sei que ainda e para sempre vou sorrir quando teu sorriso eu ver, só assim posso sorrir de novo. Assim vai ser.
15/03/2010
Liberdade.
Que não seja medida a duração, mas sim a intensidade; a essência dessa frase já foi “traduzida” das mais diferentes formas. Incomensurável sentido tem essa frase. Como tudo tem um fim (tudo mesmo) que a nossa eternidade valha a pena. Mas não importa... Pelo menos agora. Não sou melhor nem pior por não te ter, nem feliz ou infeliz, só sou incompleto; por enquanto. A parte que não tenho mais, deve ser re-feita, e o que se foi merece ser esquecido. Não só para meu bem,mas por que quero ver o seu sorriso e lembrar que um dia foi a minha única razão, o brilho dos seus olhos será também o que preciso para seguir em frente. Mas não me culpe por eu ser a minha própria maior decepção, acho que já é justo. Find somebody else to blame.
Morreu, se apagou, infinito foi enquanto durou. Consegui cumprir o modelo, da forma que deveria ser feito, mas não da forma que deveria ser para mim (nós). Não pensei que seria assim, mas talvez tenha sido a única forma de me fazer acordar para a realidade, don't even know reality. Hora de admitir, que sem perceber passei do limite, de o tempo ser meu comandado. Não posso mais deixar que o tempo determine o que será feito. Agora eu vou decidir, o que tem que ser feito com o meu tempo. Escravo do tempo não sou mais, deixo de ter as mãos atadas. Caminho sem pensar se há algo lícito ou não, as consequências serão apenas minhas, e isso me conforta. “Ninguém” mais “depende” de mim, e muito menos eu dependo de alguém. Desprezo? Nunca. Liberdade faz/fez falta, e agora a tenho de volta. Muitas vezes não soube utilizar a liberdade (ou a falta dela), hora de aprender a utilizar os limites que eu vou me impor. Não sou um rebelde, mas com um pássaro que acaba de ser liberto da gaiola, penso que devo ir para o mais longe de tudo que já me fez mal, e guardar com certo zelo o que me fez sorrir -todo e qualquer sorriso, ficará preso aonde não possa me tocar. É preciso viver , pela primeira vez, como se tivesse acabado de nascer, e nada soubesse.
Preciso de alguém, que me ensine -sem medo- como amar, andar, ouvir, etc. Tudo que um dia soube e hoje “não sei” mais é inútil. História nova. Livro novo. Pessoa nova. Re-construindo a realidade. Sem você será muito mais fácil. A dor é passageira da mesma forma que a vida é, não vou parar de viver por que ainda sinto dor, sem medo vou seguir e te esquecer. Sim, eu vou. Assim talvez seja o meio mais “fácil” de obter paz. Amar alguém novo, de forma diferente que te amei; conhecer alguém que me veja de uma maneira diferente do que antes alguém me viu... Diferente, diferente, diferente. Que dessa vez seja intenso de forma real, e infinito de forma presente.
23/03/2010
“De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Vinícius de Moraes – Soneto da fidelidade
'Cause I'm in love with you ♫
Tudo isso só por que eu ainda estou apaixonado... os mesmos olhos azuis, o sorriso sincero, e tudo que acontece quando nada atrapalha nosso momento, onde o amor realmente se faz presente em sua forma mais natural e inocente, como se eu sentisse seu cheiro agora, e o conforto de seus braços e o amor de suas palavras me dessem coragem para não pensar em algo que não seja estar com você sempre. Pensar em você não pode ser definido da mesma forma que eu penso em qualquer outra pessoa, nada se compara ao sorriso em meu rosto quando penso em tudo que foi e que um dia ainda será... Sorrir por você é mais fácil do que sorrir para qualquer outra pessoa. Com você é realmente muito diferente. Palavras simples como amar e pensar são insignificantes se comparadas a alegria que minhas memórias me trazem.
I pray that we make it through! Make it through the fall, make it through it all!
11/03/2010
Não importa quando...
A independência é tão prazerosa, e só é percebida sua importância quando dependemos de algo/alguém. Por muitas vezes, ela me lembra que eu coexisto, e não só existo. Querendo ou não, não dependo só de mim para fazer o que quero, etc. Por muitas vezes a dependência é “voluntária”, a inércia/inatividade que rege nosso cotidiano de certa forma é o ar que respiramos, mas nada é pior do que depender de alguém no amor. Não no sentido de precisar de alguém para amar, não dá para se amar sozinho (obviamente); mas quando a “intervenção de algo externo” torna-se o grande ponto a ser superado! Já me acostumei, não acomodado, mas conformado com o fato de ser dependente não por vontade minha.
A dependência nos afunda em um estado inerte, como já disse; o que me deixa com o sangue mais quente, e faz minhas reações mais energéticas e automáticas, o que já me fez “mais escravo” desse estado dependente, e por meu erro estendeu-se ou talvez tenha sido eternizado o fato de que eu seja dependente disso. Reagir de forma imediata nessa ocasião, foi uma lição que tive que aprender com o meu próprio erro; falar de mais e passar por cima de -regras, não foi realmente uma decisão das mais inteligentes, por mais que inteligencia não seja o mais importante, o grau de “mandante” é muito mais importante do que ter a razão. Não errem como eu.
Como se caminhasse por um vale onde há mais árvores do que luz, tudo torna-se escuro, as subidas ingrimes e descidas alucinantes fazem a caminhada ser exaustiva. Onde deveria ser um rio cristalino, há um rio que como cachoeira de lágrimas derrama o sofrimento em cima de mim, o que me faz mais fraco. Pedindo que eu não tome água de sua fonte, me faz sentir mais derrotado ainda frente a tudo isso. Não desejo outro rio, da mesma forma que não desejaria outro “cigano” para caminhar entre as árvores desse bosque e beber da água desse rio que se desfaz em cachoeira. Prefiro ficar preso entre suas árvores, e morrer de sede sem suas águas, a que um outro qualquer seja feliz com tudo que está guardado em minha memória. Não deveria ser assim, mas começo a me imaginar longe de você, e não vejo um sorriso em meu rosto nesse futuro.
“Independentemente de ser dependente” ou não, escrevo meu futuro em linhas retas que são inalteráveis. Nada pode mudar minha vontade, nada é tão grande e assustador que eu já não tenha vivido. Não, não vai sair da minha boca a palavra -desisto. Realmente, não vai ser assim. Você, desista de tentar vencer o que eu sinto, o que sentimos. Eu, acredito que um dia, não importa quando, nosso sol vai voltar a brilhar mais forte do que nunca. Nosso amor vai ser maior do que antes fora. E dessa vez, sim; nada poderá nos impedir de viver nossa história. “Meu Deus, como eu te amo.”
10/03/2010
Ser, agir, pensar, existir.
Acordar e ter que se lembrar que tudo depende do que você aparenta ser e não do que você realmente é, passou a ser muito normal por mais que seja muito mais cruel do que os olhos agora podem ver. É tão desgastante, e ninguém percebe; é tão degradante, e todos gostam; tão fútil, e todos praticam. Por qual razão? Ninguém se influencia se ninguém quiser influenciar, muito mais do que vontade de nos moldar é a vontade de nos destruir com esses moldes ; e parece que tudo de fato pode ser influência. Até o menor gesto de ignorância, que por muitas vezes passa despercebido torna-se razão para entrar em um mundo muito mais aparente do que real, a realidade virou abstrata.
Ninguém realmente sabe o que é real, e o que não é. Todos (por -incrível- que pareça) vivem na mesma realidade, em seus 2 m² de espaço, e a grande maioria tem medo de quebrar esse limite e sair da linha de conforto. A mentira reina onde ninguém diz a verdade. Viver por sua verdade, e não buscar real entendimento virou lei. Regras que ditam o mundo, muitas vezes são criadas por quem realmente não tem noção do que diz, faz, etc. E por muito, nós vivemos atrofiados dentro da casca que nos “protege” por fora enquanto o que realmente importa (o que somos) esquece de “evoluir” e ser maior do que o exterior. Somos proibidos de pensar, por que muitos impedem que ideias novas sejam aceitas.
A vontade de ser diferente quase não existe mais, e o “ser diferente” agora é o mesmo para todos. Personalidades são duplicadas, triplicadas, quadruplicadas e o mundo vira “um monte de mesmas coisas”. A rotina é sempre a mesma, as palavras são sempre as mesmas, e assim continua o atrofiamento mental em todas as classes da sociedade. A visão vai ficando cada vez mais fechada, ao ponto de passarmos por cima de quem é igual a nós, e sem ao menos percebermos. Não, isso ainda não é suficiente ? Pelo menos é mais um “pequeno” motivo para despertar a vontade de ser realmente diferente do que é ser diferente atualmente.
Amar já não é como antes. Ama-se um pouco aqui, um pouco lá, e de repente ama-se todos. Todos merecem ser amados, mas nem todos merecem amar. Entrar no mesmo ritmo de tudo e dizer que ama não é digno, guarde mais do que a palavra amor e sim o que dá razão para ela, os múltiplos significados que essa tem. Honre a oportunidade que tem de amar, e fazer alguém sentir algo que seja de fato e especial e não banal. Guarde-se para que ainda haja em você a chance de ser puro&essencial. Ame com intensidade, divirta-se com a possibilidade poder amar alguém (de) novo, esqueça que existem moldes e crie sua própria forma de ser.agir.pensar.existir. Seja alguém marcado por ser diferente, e não se deixe esquecido nas linhas da história sem ao menos ser notado. Existe, pensa, age.
06/03/2010
Odiavelmente, se perdeu o sentido.
É tão legal a confusão de sentimentos que vem acompanhada de um pensamento sobre você, ou sobre nós. Mais legal ainda que eu já tenha sentido tudo isso, mas não ao mesmo momento como esperei (sempre) que você me fizesse sentir. Só consigo sentir quando não tenho você aqui comigo, talvez por que estar longe de você seja a peça que realmente complete nossa história, penso desde agora que a função do amor só se faz completa quando consegue te fazer sofrer e ter noção de como dói perder a vontade de viver por que o amor decidiu te sufocar.
O amor sanguinário voltou a ser o que domina por aqui, por mais que seja ilusório. Como se perdesse seu brilho e encanto, o encanto foi quebrado... Talvez não haja mais, outro amor para mim a não ser aquele que está “previsto em lei” , e se encontra normalmente onde é regra. Odiavelmente o amor virou um sistema, um ciclo vicioso que se quebra com o sofrimento de um ou mais elos dessa corrente. Eu talvez fosse/sou o mais frágil e inflexível dos elos, e por isso tenha quebrado.
Muitas situações contribuem para que o ciclo seja quebrado e nem sempre o desgaste é o fator principal. Algumas vezes fatores externos são cruciais para que o desgaste torne-se a evidência o que muitas vezes não é verdade. Situações são “plantadas” de fora para dentro, trazendo o veneno e transformando o amor nisso que já descrevi. Muitas vezes o externo torna-se essencial, e o que realmente mantém o amor é esquecido. Não deixe o amor se acabar.
15/02/2010
Getting back.
Depois de muito tempo, passei grande parte do meu dia pensando em momentos que marcaram nosso tempo juntos. X-games... HSM 3, uma das minhas últimas tentativas reais de fazer tudo dar certo. E por ai vai, não convém citar aqui. E isso real/definitivamente não me faz bem! Não só porque não serão repetidas essas ocasiões, mas também porque eu não posso reviver isso com ninguém, realizo isso quando vejo o brilho em meus olhos nos nosso breves momentos fotografados quando estávamos juntos. Parece que esse brilho nos olhos, tem que ser substituído por alguma outra situação, como um sorriso superficial, ou algo do gênero.
Não é possível ser feliz sem você. É uma das afirmações mais reais, e recorrentes. Depois de vencer tudo isso, basta uma foto para eu retroceder todos passos que havia dado. Seu sorriso é como luz que guia minha direção, e eu já não tenho mais para onde ir. Tudo é escuridão, como se todas alternativas tivessem sido esgotadas, e a única alternativa fosse amar mesmo sabendo que nunca, -nunca-, nosso amor vai ser possível. Nunca é muito tempo, e eu sei que nunca também significa sempre, pena que para eu e você esse sempre não é o sempre que sempre desejei(amos) ser cumprido.
Por mais que eu corra, é como se eu fosse muito lento, e tudo me alcançasse. Qualquer esforço que eu faço é jogado pela janela, e como folhas soltas voa ao relento. E involuntariamente eu corro atrás como se a solução fosse juntar essas memórias, e eu sei que não é! Viro as costas, e as deixo ir. E espero sentado que elas voltem, trazidas pelo vento, que também de mim, levou o amor. O cenário não é depressivo, porque memórias por mais que sejam sofridas de voltarem, sempre trazem seu sorriso, o que alivia minha dor, e por um breve momento é como se todo meu passado voltasse a ser presente. Não, não é assim que tem que ser. E infelizmente é.
Eu sou fraco, mas por fora sou forte. Eu amo, mas por fora nego. Eu choro, mas fora sorrio. Eu fujo, mas corro atrás. Procuro soluções, quando realmente não me importa mais nada a não ser te amar. Dou risada quando deveria chorar por ter perdido o amor da minha vida. E agora desisto, ou tento, quando deveria fazer o contrário, ou não. E amo mais do que nunca, onde talvez a esperança não exista, e nem o vento sopre, é ali que estarei te esperando! Onde o sol não brilhe, e o ar não exista, ali é onde estou vivendo, como se te esperasse para poder respirar e seguir minha vida.
1º/03/2010