Tanto tempo se fez necessário que a 'derrota' fosse, enfim concretizada. De tudo um pouco ajudou para que a vida tomasse outro rumo. Ao mesmo tempo que nada acontecia, muito, ou melhor, tudo se fazia terminal. Depois de muitos “rounds” de uma longa guerra, houve um vencedor.
Comecei a me perder quando nossos lábios se tocaram e em seguida uma declaração: “Te amo” , me fez esquecer e perdoar todo sofrimento acumulado em minhas veias, o sofrimento que era meu “inseparável”, começara minha derrota.
Perdi e me rendi mais um pouco quando lembranças quase apagadas tornaram-se realidades mais uma vez; e como se o sonho fosse verdade, tudo era colorido e vivo mais uma vez.
E subitamente, como se de um sonho despertasse não havia mais o chão onde antes meus pés se apoiavam; p ar que eu buscara era tão pesado que eu podia senti-lo mas não podia inspirá-lo. E como o parar do batimento de um coração, tudo era negro e nada mais colorido parecia; só me restaram cinzas do que um dia foi um amor, agora consumido pela brasa do tempo.
Agora é hora de uma nova guerra ter seu começo. Hora de lutar contra memórias; o seu cheiro que repentinamente aparece no ar, sua voz em minha cabeça... Hora de re-formular o amor, e renovar memórias; aceitando que isso tudo é de fato irreversível.
03/01/2010
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